Transformação Digital é chave para levar jovens à loja física

Transformação Digital é chave para levar jovens à loja física

Contar com um público fiel, que veste a camisa da marca e compra nela ano após ano é muito importante. Afinal, isso demonstra que a loja tem um diferencial em relação à concorrência e conhece – e reconhece – os consumidores que apoiam fielmente aquele empreendimento. No entanto, qualquer negócio que visa o crescimento precisa sempre buscar atrair novos clientes. Isso não significa que os consumidores tradicionais devem ser relegados em segundo plano, apenas que é necessário pensar além deles. E, para isso, é fundamental atingir e conquistar as novas gerações.

Nesse sentido, o lojista deve compreender onde estão os jovens e quem eles são para mostrar as suas qualidades. Por isso, o primeiro passo para conquistar esses compradores é entender melhor seu perfil e comportamento. Um spoiler nada agradável: atraí-los para uma compra na loja física não é uma missão das mais fáceis.

Transformação Digital é chave para levar jovens à loja física
Transformação Digital é chave para levar jovens à loja física

Dados de uma pesquisa realizada pela empresa de análise Verint aponta que a Geração Z, que engloba pessoas dos 8 aos 23 anos, têm jornadas de consumo extremamente complexas. Isso porque mais de 75% desses compradores usam mais de um recurso digital – como sites de classificação, influenciadores e mídias sociais – para ajudar em sua decisão de compra. Ou seja, em geral eles apenas consomem conteúdos que são autênticos e que vão de encontro ao que pensam. Além de utilizarem o ambiente online como alavanca nesse processo. Essa é a essência das novas gerações e trabalhar as características em questão é determinante para levá-las às lojas físicas.

Dessa forma, uma boa saída para começar a atrair um público jovem é não encarar a internet como uma ameaça. Ou ainda, apenas como mais um canal de vendas para se preocupar, mas como uma verdadeira ferramenta de marketing digital. O cenário virtual oferece diversas oportunidades para tornar uma marca conhecida. Assim, mesmo que o comércio eletrônico não esteja dentro do modelo de negócio, é sempre recomendável recorrer a alguns aspectos básicos dele.

A linguagem da transformação digital

Por exemplo, um site oficial e o uso de redes sociais permite que as novas gerações se identifiquem com a linguagem de venda. Além disso, comunica a chegada de novos produtos e melhorias na loja física. Como uma reforma na fachada ou a inauguração de uma nova unidade da marca. A manutenção de blogs também é um método interessante de explorar o meio digital. Pois permite que técnicas de inbound marketing sejam exploradas, levando assuntos relevantes aos consumidores.

Um dos casos mais evidentes de como a aplicação desses fatores acaba sendo um diferencial para atrair clientes jovens ao espaço é o crediário. A grande força dessa modalidade é justamente o retorno à loja física para o pagamento de parcelas, que, geralmente, abrange consumidores que já estão fidelizados com a marca. Contudo, a digitalização de processos e o surgimento de novas ferramentas tecnológicas, como o Pix, têm mobilizado lojistas que estavam em uma zona de conforto a se atentar a mercados e hábitos de consumo modernos.

Não à toa, esse grupo de empreendedores tende a olhar de perto quais são as críticas, elogios e sugestões das novas gerações, tornando a adaptação para outros modelos de negócio mais fácil. Com essa troca comunicacional, é possível desenvolver um serviço tecnológico que estimule a experiência do cliente. 

Pense estratégicamente

Um bom exemplo disso é o crediário digital, em que a venda é realizada com a mesma praticidade do que fosse feita por meio de um cartão de crédito, e que pode ser realizada de qualquer lugar. Além de maior praticidade, isso entrega uma experiência diferenciada a uma faixa etária que naturalmente já valoriza esse tipo de ação. 

Estratégias como essa são vias para a desburocratização nas vendas, o que auxilia o empreendedor a não se apegar a um grupo específico e único de métodos, assim como o cliente a buscar experiências de compra satisfatórias que não necessariamente estavam esperando. Se os comércios tradicionais abrirem os olhos para esse novo mundo de possibilidades, poderão unir o útil ao agradável, aliando a assertividade e a agilidade da tecnologia à “magia” do consumidor em comparecer a uma loja presencial.

por Renato Cardeal de Oliveira @ administradores